Trabalhadores da CASAN na grande Florianópolis promoveram concentração em frente à matriz, nesta segunda-feira, 12 de setembro. Para hoje, estava prevista assembléia dos acionistas, que deveriam deliberar sobre as municipalizações e as concessões do saneamento. O governador Luiz Henrique da Silveira não enviu representante, frustrando, mais uma vez, as expectativas de todos. Para a diretoria do SINTAE, a não-participação do governo no encontro demonstrou mais uma vez a apatia de Luis Henrique da Silveira frente à privatização do saneamento.
“O governador parece não se importar com a privatização da água e não tem interesse em manter o saneamento público. LHS está permitindo a venda do saneamento”, criticou o presidente do SINTAE, Odair Rogério da Silva.
A ausência da representação do governo obrigou a transferência da assembléia para a última semana de setembro. No encontro, o SINTAE irá propor a formação de uma comissão composta por sindicatos e técnicos da empresa a fim de levar a discussão ao governador Luis Henrique da Silveira. A comissão trataria de discutir as municipalizações e apresentar mais uma vez o Modelo de Gestão Compartilhada como alternativa às municipalizações/privatizações que ocorrem em todo o estado. “O governador é quem pode barrar as privatizações. Temos que levar as discussões até LHS”, afirma o dirigente Américo dos Santos Filho.
Seminário
Nesta quinta-feira, 15 de setembro, será realizado o seminário Plebiscito da Água, no Plenário da Assembléia Legislativa. O seminário acontece a partir das 14 horas, e terá como tema “A água deve ser privatizada, atribuindo-se a ela valor econômico?”. O seminário é uma das várias atividades que pretendem disseminar a discussão sobre o plebiscito cujo projeto tramita na Assembléia Legislativa e que deve convocar a população do Estado a debater as propostas de aproveitamento deste bem. a promoção é do Fórum Permanente para a Preservação das Águas do Aqüífero Guarani.
Com informações do Sintae e da Assembléia Legislativa
