Teletrabalho: após manifestação pública contra nova regulamentação, CNJ recebe servidores

10/02/2023 – Após ato político em frente ao Conselho Nacional de Justiça ( CNJ), realizado na quarta-feira (08), a desembargadora Carmem Gonzáles recebeu uma comitiva de servidores e servidoras representantes das entidades do sistema de justiça brasileiro.

A desembargadora é juíza auxiliar da presidenta do Conselho Nacional de Justiça e da Suprema Corte, ministra Rosa Weber. Após ouvir os argumentos dos dirigentes, Carmem González se comprometeu a conversar com a ministra e agilizar audiência entre os servidores e servidoras com a presidenta do Conselho o mais rápido possível.

Organizado pela Fenajufe em conjunto com a Fenajud, Fenamp e as associações Assejus e ASBR, o ato pediu a suspensão  imediata da resolução nº 481/22 do CNJ que alterou as regras do teletrabalho sem abrir diálogo com a categoria.

Pela Federação, participaram as coordenadoras Lucena Pacheco, Sandra Dias , Luciana Carneiro e os coordenadores Fabiano dos Santos, Thiago Duarte, Roberto Policarpo e Paulo José da Silva, Fernando Freitas e Alan Coêlho representaram a Assejus. Gislaine Caldeira e Ivonaldo Batista participaram pela Fenajud.

Na ocasião, os coordenadores entregaram o abaixo- assinado com mais de 11 mil assinaturas contrárias à normativa, apelidada de resolução do retrocesso. O documento elaborado pela Federação ainda pode ser acessado através do site e receber assinaturas. Acesse: www.fenajufe.org.br 

A manifestação, que ocorreu 30 dias após os atos de vandalismo e depredação ao Congresso Nacional, pediu também democratização do Judiciário e respeito à democracia no País.

“O caminho inverso: ato pela democracia”

Na parte da tarde coordenadores e representantes dos sindicatos de base se somaram ao ato chamado pelo Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis) no Senado federal.

Inicialmente, o ato com o mote “o caminho inverso: ato pela democracia”, foi realizado no Salão Negro, local escolhido por ter sido o primeiro espaço invadido nas manifestações antidemocráticas e terroristas ocorridas no dia 8 de janeiro. Após falas de parlamentares e autoridades, os participantes realizaram um abraço símbólico ao Congresso Nacional.