O governo Dilma já declarou que em 2012 defenderá reajuste zero para os servidores federais, porém, ironicamente, diz estar “aberto ao diálogo”.
Os servidores federais, em especial os das Universidades e os do Judiciário Federal, desde 2009 enfrentam esta tática do governo, que afirma “estar aberto ao diálogo” e escala autoridades de segundo e terceiro escalão para conversar, conversar e conversar conosco até desgastar o movimento, reafirmando a idéia central de reajuste zero.
A agenda do governo, iniciada com o PL 1992, que privatiza a Previdência dos servidores e passou na Câmara, terá como o próximo projeto prioritário o PLP 549, que congela os vencimentos dos servidores públicos por 10 anos.
O argumento da crise na Europa, em especial na Grécia, cai como uma luva, sendo usado contra nós e a favor dos compromissos com o sistema financeiro. A cúpula da magistratura já decidiu que está com o governo. Com as resoluções 188 do CJF e 86 do CSJT, e a decisão do CNJ de que os Tribunais podem descontar salários de servidor em Greve, “regulamentaram” a Greve no Judiciário Federal e, por tabela, em todo o serviço público federal.
Dia 28 de março será o primeiro grande ato nacional para dizermos basta a tanta hipocrisia institucional. Servidores de todo o país irão a Brasília para uma Grande Marcha Unificada.
Vamos lutar ao lado dos demais servidores federais. Nossa defasagem salarial já atingiu 34,5% e precisamos unir forças!
Agenda:
-15 de março, quinta – Ato em Florianópolis, na Praça Pereira Oliveira, ao lado Teatro Álvaro de Carvalho. Início às 11 horas. Ato às 15 horas, com caminhada até o Ticen e panfletagem e esclarecimentos à população até às 17 horas
-21 de março, quarta – Seminário em Florianópolis sobre o Funpresp – Fundo de Previdência complementar do servidor público – e o PLP 549, de congelamento salarial, das 18 as 22 horas
-28 de março – quarta – Ato dos Servidores Públicos Federais (SPFs) em Brasília