Por Marcela Cornelli
Reunidos em assembléia ontem, 14, os trabalhadores da UFSC, por maioria, rejeitaram a proposta salarial do governo. Em vez de repor os 127,30% de perdas acumuladas desde 1995 ou, ao menos, o reajuste emergencial de 50,19% (desde 1998), o governo apresentou índices diferenciados através de uma nova gratificação. Segundo os servidores, esse mecanismo não garante reajuste salarial, e sim estabelece uma aparente vantagem que pode ser eliminada dos salários quando o governo bem entender. Também fere os princípios constitucionais da isonomia salarial, da paridade e da obrigatoriedade do reajuste anual, na mesma data e nos mesmos índices, conforme determina o artigo 37 da Constituição Federal. Os trabalhadores da UFSC querem que a Fasubra insista na luta pela reposição das perdas e pela criação do plano de cargos e salários dos trabalhadores das IFES.
Fonte: SINTUFSC