Sintrajusc participa da Marcha a Brasília

O coordenador geral do Sintrajusc Robak Barros e o servidor do TRT Ivonei José Alves participam em Brasília nesta quarta-feira, 24 de outubro, da marcha em defesa dos direitos dos trabalhadores.

A Marcha, que concentrará sindicalistas e representantes dos movimentos sociais, também reafirmará o plebiscito da Vale do Rio Doce, que teve resultado amplamente favorável à anulação do leilão de privatização da companhia. Também ainda reafirmará posicionamento contrário à transposição do Rio São Francisco e a defesa de sua revitalização.

As caravanas, que virão de vários Estados do país, se concentrarão no estacionamento do Ginásio Nilson Nelson, a partir das 9h. De lá, os manifestantes sairão rumo à Esplanada dos Ministérios, passando pela Rodoviária do Plano Piloto. Ao longo do percurso, serão realizados atos, com intervenções de representantes de várias entidades, em frente aos ministérios.

Além do Sintrajusc, confirmaram a participação na Marcha o Sintrajufe/RS, Sintrajud/SP, Sintrajufe/MA, Sintrajufe/PI e Sindjus/AL – todos sindicatos filiados à Fenajufe.

População é contra as reformas

Pesquisa divulgada na semana passada pela CNT/Sensus mostra que a população é contra reformas que podem ferir seus direitos. A sociedade foi taxativa ao responder que não concorda com as reformas previdenciárias e trabalhistas.

Um total de 52,3% dos entrevistados deixaram claro que não concordam com alterações na legislação brasileira para facilitar a contratação de empregados com carteira assinada, e 30,4% dos entrevistados afirmaram que são favoráveis à reforma trabalhista, “mesmo que isso resulte na perda de alguns diretos trabalhistas”.

Com relação a previdência, 78,7% dos entrevistados afirmam ser contrários ao aumento da idade mínima da aposentadoria para solucionar o suposto déficit da Previdência, enquanto 14,3% são favoráveis à mudança.

Com relação a equiparação de gênero, 73,7% dos brasileiros são contrários à igualdade do tempo de serviço de homens e mulheres, com o aumento do tempo de serviço das mulheres em mais cinco anos de contribuição. Mas ainda, 20,8% dos entrevistados concordam com a mudança.

Com informações da Fenajufe de Diap