O Sintrajusc levou ao TRT-SC a preocupação dos servidores dos Núcleos de Apoio à Gestão do Foro e Centrais de Mandados (Nugecem) com as medidas de reestruturação do TRT-SC. As decisões sobre os Nugecem têm ficado à parte das discussões sobre os impactos da Resolução 219, que foca em mudanças na segunda instância.
Em reunião nesta segunda-feira, 21, com a diretora geral Ana Paula Volpato Wronski, foi colocado que a indefinição e a falta de informações sobre as mudanças deixam os colegas inseguros e diante da possibilidade de terem suas rotinas de trabalho bastante alteradas, inclusive com mudança de cidade e faltando pouco tempo para se aposentar. Participaram da reunião, além da coordenadora Denise Zavarize, a servidora Adriana Ramos, que está na comissão que discute a reestruturação, e duas servidoras de Nugecem.
A informação do Tribunal é que não há data fechada para a mudança, mas, até que a situação se resolva, a Administração ficou no compromisso de abrir comunicação específica com os servidores dos Núcleos para mantê-los informados. O Sindicato solicitou que a Administração pense no impacto que as medidas irão causar nas pessoas e analise bem caso a caso, evitando ainda mais prejuízos.
O Sindicato lamentou que medidas como as adotadas em relação aos Nugecem se façam com prejuízo aos servidores. E enquanto para uns a saída é cobrir a cabeça e descobrir os pés, para outros o tratamento é diferente. Dia 15, parecer do deputado Maia Filho (PP/PI), aprovado na Câmara dos Deputados, recomendou a aprovação do PL8310/2014, de autoria do TST, que dispõe sobre a criação de funções comissionadas no Quadro de Pessoal da Secretaria do TRT Piauí. Em nível local, o que se vê é a não-reposição de servidores com as aposentadorias, em um quadro no qual já há déficit de servidores, e a disputa desigual por orçamento, com os servidores preteridos, como mostrou estudo feito pela assessoria econômica do Sintrajusc. Mas o Sindicato está de olho em defesa da categoria.