A nova regulamentação do teletrabalho foi a principal pauta da reunião nesta quinta-feira com a diretora do Foro da Justiça Federal, juíza federal Érika Giovanini Reupke, e com o diretor da Secretaria Administrativa, Luiz Gonzaga da Costa Junior. Participaram o coordenador Paulo Roberto Koinski e a coordenadora Cristina de Assunção. O Sindicato entregou documento no qual aponta o prazo, até 28/01/2023, extremamente exíguo para as providências exigidas pela Resolução CNJ nº 481, de 22/11/2022, que impõe em 30% o número máximo de servidores em teletrabalho, contrariando os evidentes ganhos que o trabalho remoto gerou para as Administrações e para os servidores.
A diretora do Foro mostrou-se sensibilizada com a demanda e ficou de encaminhar o ofício do Sindicato para a Administração do TRF4. O Sindicato terá audiência virtual com o Desembargador Federal Ricardo Teixeira do Valle Pereira, Presidente da Corte, no dia 19 (segunda-feira), às 11 horas.
Os coordenadores também falaram sobre as resoluções aprovadas pelo X Congresso Ordinário do Sintrajusc, realizado nos dias 8 e 9 de outubro, referente à jornada de trabalho, saúde e luta contra o assédio moral e sexual nas relações de trabalho. Também foi discutida a precarização do serviço público e a necessidade de orçamento condizente com a boa prestação jurisdicional.
O Sindicato questionou ainda a direção do Foro sobre o pagamento de passivos aos e às servidoras. A diretora respondeu que em dezembro será feita em folha suplementar a devolução dos valores sobrantes da assistência médica e odontológica. Serão beneficiados colegas da ativa, aposentados, aposentadas e pensionistas, beneficiários titulares do plano de saúde da Unimed. Até o momento, não há autorização de pagamento de outros passivos.