Foi aprovado em Assembleia que o SINTRAJUSC faça uma campanha de denúncia junto às Centrais Sindicais, movimentos populares e Sindicatos de todo o país sobre o perigo de termos, na composição do TST, um perfil tão anti-trabalhador no quesito Direito de Greve como o do desembargador Gilmar Cavalieri, ex-presidente do TRT12, que foi convocado, por ato do CSJT, para atuar na 2° Turma do TST. Em sua última Sessão, no dia 7 de abril, o Pleno do TRT-SC aprovou moção de apoio à indicação de Cavalieri para a vaga de Ministro.
Na gestão do desembargador Gilmar Cavalieri no Tribunal, ele combateu duramente o Direito de Greve exigindo compensação hora por hora depois da Greve dos servidores do Judiciário catarinense. Quem não assinou a “proposta” feita pela Administração teve desconto salarial.
No ano passado, o desembargador Gilmar Cavalieri, em pedido formulado pelo Ministério Público do Trabalho, arbitrou multa de R$ 200 mil para o Sintraturb (Sindicato dos Trabalhadores
Este último percentual é bem maior que a média praticada quando não há Greve, caracterizando que, de fato, se tratava de um duro ataque ao Direito de Greve. A proposta de Catraca Livre feita pelos representantes dos trabalhadores nem foi apreciada. Na época, a imprensa só ressaltava que os motoristas e cobradores estavam descumprindo a decisão judicial, sem falar que o percentual era de 100%. Essa “omissão” da imprensa foi o que evitou que a imagem da Justiça do Trabalho catarinense caísse em um grande descrédito.
Certamente esse perfil no TST não interessa aos trabalhadores catarinenses e nem aos dos demais estados. A ideia é que as entidades façam pressão junto ao CSJT, CNJ, TST e à presidente da República para não nomear esse magistrado para o TST.
Foto: manifestação de trabalhadores de diversas categorias chamadas pelas centrais sindicais no dia 11 de julho de 2013, quando uma multidão passou pelas principais ruas do centro de Florianópolis e se dirigiu ao TRT-SC para protestar contra as decisões arbitrárias em relação ao Direito de Greve