Os servidores do Judiciário Federal em SC que participaram ontem da Assembleia Geral no TRE-SC aprovaram a realização de Ato-Assembleia no dia 8 de abril, terça-feira, das 16 às 17 horas, na frente do TRE-SC.
O objetivo do Ato é dar resposta ao governo Dilma/PT e ao STF, que ignoram a nossa pauta de reivindicações e atacam a categoria e direitos conquistados, como o direito de greve e a isonomia.
Brasília
Centenas de servidores do Judiciário Federal do DF e representações dos estados reuniram-se nesta quarta-feira, (02/04), em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal) para cobrar a valorização de toda a categoria no país, sem fracionamento, como vinha sendo sinalizado pelo STF, que analisa possibilidade de envio ao Congresso Nacional de proposta de plano de carreira apenas para os seus servidores.
O ato cobrou resposta à pauta de reivindicações do conjunto da categoria, protocolada no STF e demais tribunais superiores e conselhos desde julho de 2013, onde cobra-se a instalação imediata de mesa de negociação para elaboração de proposta que assegure a reposição das perdas salariais acumuladas desde 2006 e elaboração de plano de carreira para o conjunto da categoria, dentre outros pontos. O ato deu o tom de que é grande a possibilidade de greve caso as reivindicações não sejam atendidas.
Com o retorno da comissão que subiu para negociar com representantes do STF, foram dados informes sobre o que foi discutido na reunião, que em síntese convergiu para dois pontos principais, que são a elaboração de proposta de carreira própria apenas para servidores do STF, proposta completamente rechaçada pelo conjunto da categoria e fóruns nacionais da federação, e a instalação imediata de mesa de negociação, defendida pela comissão, desde que estabelecido um prazo definido para rápida conclusão dos seus trabalhos, tendo a questão da atualização salarial emergencial como prioridade a ser buscada.
A respeito deste ponto, os representantes do STF comprometeram-se a levar o teor do discutido para o ministro Joaquim Barbosa e retornar, até essa sexta-feira (04/04), sobre a possibilidade de instalação da mesa, com eventual contraproposta na sua forma de composição, que tinha sido requerida fosse paritária entre representantes dos trabalhadores e tribunais superiores.
Os representantes do STF informaram que ainda não há qualquer posicionamento do ministro Joaquim Barbosa sobre a proposta de plano de carreira apenas para os servidores do Supremo, que foi demandado por associação representativa de servidores da casa, através de abaixo assinado, que estaria em análise pelos vários ministros.
A direção da Fenajufe externou posicionamento contrário a qualquer proposta que não alcance o conjunto da categoria no país e cobrou uma centralidade e prioridade na negociação com a federação, entidade que representa o conjunto da categoria no país, e não apenas com associação setorial do STF. Cobrou-se também a urgência de negociação e resposta efetiva a pauta de reivindicações protocolada desde julho de 2013.
Com informações da Fenajufe