Por Marcela Cornelli
Na segunda-feira passada, 9/2, os servidores do TRE reuniram-se mais uma vez para definir os rumos da Campanha por Eleições Diretas para Diretor Geral. Foi colocada uma faixa alusiva à campanha para dar visibilidade e motivar os colegas. A decisão do grupo foi de elaborar um memorial sobre o tema para ser distribuído aos juízes componentes do pleno que vai julgar o pedido. Deliberou-se ainda que o mediador da lista de discussões proponha temas para serem aprofundados pelos participantes, buscando definir as normas regulamentadoras da eleição direta para diretor geral.
Na discussão, ficou claro que o propósito dos servidores é de democratizar as relações de trabalho, visando melhorar a prestação de serviço aos cidadãos. O servidor tem claro que os cargos de direção de um órgão público devem ser despersonalizados, pautando-se pela ética, pela competência e pelo espírito público. As experiências do órgão públicos que já exercem essa forma de preenchimento dos cargos de direção, como as Universidades Federais e o Ministério Público, demonstram que o envolvimento de todos na escolha produz um repensar das atividades profissionais cotidianas e, inclusive, faz surgir novas motivações.
Sabemos todos que as mudanças mais difíceis são as culturais. Temos uma cultura solidificada nos órgãos de preenchimento dos cargos por critério de confiança pessoal. Mudar a cultura para um critério de confiança institucional é o nosso desafio.
Da Redação