Os servidores do INSS e Ministério da Saúde em Santa Catarina decidiram, em Assembléia Estadual realizada na última sexta-feira, dia 18/5, em Florianópolis, paralisar as atividades por 24 horas nesta quarta-feira, dia 23/5. A Paralisação dos servidores do INSS e Ministério da Saúde será nacional.
Em SC, confirmaram, até o momento, adesão à paralisação as cidades de: Florianópolis, São José, Balneário Camboriú, Blumenau, Brusque, Criciúma, Cutiribanos (somente servidores do Ministério da Saúde), Içara, Ibirama, Imbituba, Itajaí, Palhoça, Rio do Sul, São Miguel do Oeste, Tijucas, Tubarão, Urussanga, Timbó (1 servidor pára) e São Francisco do Sul (1 servidor pára).
No dia 23, os sevidores de todo Estado se reunirão, a partir das 10 horas, em frente ao Prédio do INSS na Praça Pereira Oliveira, em Florianópolis. As reivindicações dos servidores são: melhores condições de trabalho; realização de concurso público para contratação de mais trabalhadores; manutenção da jornada de trabalho de 30 horas; manutenção da paridade entre ativos, aposentados e pensionistas; implementação de um Plano de Carreira que atenda às necessidades de todos os servidores; manutenção dos direitos dos servidores do INSS que foram redistribuídos para a Receita Federal do Brasil e contra as gratificações de produtividade individual que o Governo insiste em estabelecer, sem levar em conta as atuais condições de trabalho nos postos da Saúde e nas Agências do INSS.
A partir das 13 horas, eles participam de um Ato Público Unificado na Praça Pereira Oliveira com demais categorias de servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada que também realizam neste dia 23 um dia de protesto, chamado pela CUT, pela Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas), pela Intersindical (entidade que reúne vários sindicatos nacionais), pelo MST, pela União Nacional dos Estudantes (UNE), pela União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES), entre outros movimentos sociais e sindicais. Na pauta de reivindicação nacional estão incluídos os seguintes temas: contra a Reforma da Previdência; contra o Projeto de Lei 1/2007 que vai congelar os salários dos servidores até 2016; pela garantia do Direito de Greve e contra a Emenda 3, que flexibiliza as relações trabalhistas; entre outros.
Fonte: Sindprevs/SC