A novidade do 1º Seminário Nacional da Saúde da População Negra foi o pacto pelo esforço de gestores da União, Estados e Municípios, junto com pesquisadores e militantes do movimento negro, no combate ao racismo que reduz a expectativa de vida e impede a redução das taxas de mortalidade infantil e materna da população negra.
Os dados apresentados no 1º Seminário Nacional da Saúde da População Negra revelam a persistente desigualdade no atendimento de saúde dos negros e negras em comparação com os cuidados dispensados ao restante dos pacientes são esclarecedores, mas não podem ser encarados como algo novo.
A principal novidade do encontro organizado pelo Ministério da Saúde (MS) e pela Secretaria Especial de Promoção de Políticas de Igualdade Racial (Seppir) foi a concretização de um esforço concreto de gestores dos três níveis do poder público – União, Estados e Municípios -, juntamente com pesquisadores e ativistas do movimento negro, para combater o racismo existente no país que, entre outras conseqüências, reduz a expectativa de vida e impede a redução das taxas de mortalidade infantil e materna da população negra que vive no Brasil.
(Fonte: Agência Carta Maior)