Por Marcela Cornelli
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado começou há pouco a votar o parecer do relator, senador Tião Viana (PT-AC), sobre a Proposta de Emenda Cosntitucional (PEC) que trata da reforma da Previdência.
Esta é a primeira votação da reforma no Senado e ocorrerá sem qualquer acordo entre a base aliada e os partidos de oposição. Apesar disto, o líder do governo na Casa, senador Aloízio Mercadante (PT-SP), garante que a votação será encerrada ainda hoje.
A votação atrasou porque o governo começou a passar o rolo compressor. O PMDB trocou dois integrantes da CCJ que prometiam votar contra a reforma. O senador Juvêncio da Fonseca (MS) foi substituído por Renan Calheiros (AL) e Papaléo Paes (AP) atendeu apelo para se ausentar desta sessão e foi substituído por Romero Jucá (RR).
Mais uma vez os líderes da base aliada tentaram repetir a estratégia usada na Câmara, isto é, fazer um acordo para que as emendas fossem apresentadas apenas no Plenário e o parecer fosse aprovado como está na Comissão. A proposta, que garantiu a vitória do governo na Câmara, não agradou aos senadores. PSDB, PFL e PDT insistem em suas emendas e vão defendê-las ainda hoje.
“Só o PSDB vai apresentar 50 destaques para votação de emendas na CCJ. A reunião tem hora para começar, mas não para terminar”, disse o líder do PSDB, senador Arthur Virgílio Neto(AM). Segundo Virgílio confirmou, seu partido vai aprovar o parecer do relator, mas ressalvando as emendas em destaque. Já o PFL vai apresentar um relatório em separado.
Fonte: BBC Brasil