Servidores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União, durante Reunião Ampliada neste sábado, 14, em Brasília, aprovaram a deflagração da greve por tempo indeterminado a partir de quarta-feira, 18, em defesa da revisão salarial da categoria. A decisão teve o voto favorável de todos os delegados.
Com essa decisão, os representantes dos Sindicatos voltarão para seus Estados já retomando as atividades de mobilização a partir desta segunda-feira, 16, com o objetivo de garantir a adesão de toda a categoria ao movimento grevista.
Nesta semana, o SINTRAJUSC fará nova rodada de Assembléias para discutir os encaminhamentos da Reunião Ampliada e a mobilização para a greve.
As datas e horários são os seguintes:
Assembléias Setoriais no dia 17, terça
– às 13 horas na rampa do TRT
– às 15 horas no hall do TRE
– às 17 horas no hal da JF
Assembléia Geral
dia 18, quarta-feira:
às 13 horas, no hall do TRE
Várias assembléias realizadas pelos Sindicatos em todo o país no dia 13 já haviam aprovado a entrada na greve a partir do dia 18. No Distrito Federal, a categoria participou da paralisação de 48 horas e votou a favor da manutenção da greve por tempo indeterminado.
Os 110 delegados que participam da Reunião Ampliada, representando os 30 sindicatos filiados à Federação, aprovaram como eixos da greve os seguintes pontos: pelo envio imediato do projeto ao Congresso Nacional, sem redução de direitos; equiparação salarial com o Legislativo e com algumas carreiras do Executivo; e contra o PLC 611, em tramitação no Senado Federal, que congela o salário do funcionalismo federal. Além disto, a FENAJUFE também orienta, como resultado dos debates, que os sindicatos incluam nas mobilizações da greve os eixos históricos da categoria, já aprovados na última plenária nacional da Federação.
A partir desta segunda-feira, 16, conforme foi definido, será instalado o Comando Nacional de Greve, em Brasília, formado pelos coordenadores da FENAJUFE e por representantes de todos os sindicatos. Outra deliberação da reunião deste sábado foi a moção de repúdio à Frente Associativa de Magistrados e Procuradores, que enviou ofício ao ministro Gilmar Mendes contrário à reivindicação dos servidores. Fonte: FENAJUFE