A coordenação do Sintrajusc irá manter, em 2025, as atividades de formação sindical iniciadas desde o início da atual gestão, em janeiro. O “Ciclo de Formação Sindical do Sintrajusc: Mundo do Trabalho e Direitos em Debate” teve três ações: debate sobre o projeto de lei dos aplicativos, sobre o neofascismo na era dos monopólios midiáticos e confraternização nas três justiças no Primeiro de Maio.
Em parceria com a Escola Judicial (Ejud) do TRT-SC, também participamos do Ciclo Direito e Cinema, que teve a exibição do documentário “Servidão” e dos filmes “O Fio da Meada” e “Conflito das Águas”.
AVALIAÇÃO
Outra atividade de formação foi o evento “Por um Fio: Seminário Internacional de Saúde e Trabalho”, fruto de uma colaboração entre a Associação Brasileira de Estudos do Trabalho (ABET), o Laboratório de Sociologia do Trabalho da UFSC (LASTRO) e o Fazendo Escola – Centro de Estudos e Pesquisas em Trabalho Público e Sindicalismo, do qual o Sintrajusc faz parte. O Sindicato também esteve representado no “Seminário Internacional Saúde e Trabalho no Poder Judiciário”, realizado em março em Rosário, na Argentina.
O coordenador de Formação Sindical do Sintrajusc, Adailton Pires Costa, afirma que o principal objetivo com esse ciclo de formações foi a construção de uma consciência de classe, consciência de que todos somos trabalhadores. Logo, devemos conhecer, debater e atuar não só pelos nossos direitos como trabalhadores no serviço público, mas por toda a classe trabalhadora. Por isso, houve atividade sobre a história do 1º de Maio, sobre o projeto de lei dos aplicativos, sobre o trabalho escravo contemporâneo.
Ele avalia que o Sindicato conseguiu caminhar um pouco nesse objetivo com a introdução de temas que muitas vezes são colocados em segundo plano nos espaços sindicais do serviço público: “Como fala Paulo Galo, que foi um dos palestrantes que trouxemos neste ano: ´Da mesma forma como ocorreu na Revolução Industrial, que acabou expandindo para vários setores, a ideia da uberização é expandir para todos os setores também. O que puder transformar em aplicativo e não pagar mais direitos vai fazer´”.
Portanto, se não estivermos atentos às novas mudanças no mundo do trabalho, que começa lá entre os trabalhadores mais precarizados, alerta Adailton, uma hora essa onda chegará com força no serviço público e talvez será tarde demais para barrá-la.