Em vários estados, ganha força a idéia de que é fundamental o crescimento da mobilização, até desembocar na greve por tempo indeterminado, para garantir a aprovação do projeto de lei do PCS (PL 5845/05) dos servidores do Judiciário Federal.
A demora para a aprovação do PCS no Judiciário e agora o vai-e-vem entre a Câmara dos Deputados e o Judiciário esgotou a paciência dos servidores do Judiciário Federal. Em vários estados, os servidores já realizaram paralisações e discutem decididamente a questão da greve. No Judiciário Federal do Rio Grande do Sul e no Distrito Federal, estão sendo discutidos calendários de mobilização já com essa perspectiva, com providências jurídicas e políticas adotadas para encaminhar a greve.
Em Santa Catarina, a mobilização ainda não é a desejada, principalmente se levarmos em conta que sempre tomamos a dianteira em nível nacional quando o assunto é ir para a luta. Mesmo assim, indicativo de paralisação no dia 17 de novembro será defendido na ampliada da Fenajufe deste final de semana (13/11), em Brasília, pelos dois delegados eleitos na assembléia do dia 8 de novembro. Muitos servidores demonstram vontade de parar no dia 17, se for o caso, para impedir que este ano e o próximo passem em branco em termos de ganhos para os servidores.
Temos de canalizar esta vontade, pressionando os ministros que integram o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e os deputados federais das Comissões da Câmara dos Deputados para conquistar a reestruturação do PCS. Toda a nossa luta e o nosso esforço neste final de ano tem de ser nesse sentido. Caso contrário, nada de reajuste para o ano que vem.