Em meio aos cancelamentos da votação na CCJ e Plenário do Senado Federal, a Fenajufe participou da reunião convocada pela Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência. O coordenador Fabiano dos Santos representou a Fenajufe no encontro. Por acordo de lideranças, a votação da reforma foi adiada para a próxima terça-feira (1), às 9 horas; já a votação em Plenário será na quarta-feira (2).
Com a ausência do senador Paulo Paim (RS) – por conta da sessão do Congresso Nacional -, representantes das Centrais Sindicais compuseram a mesa diretiva dos trabalhos. Na avaliação dos presentes, a reunião foi bem representativa e produtiva. O ponto principal foi o debate sobre o recente estudo de um grupo de pesquisadores do Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica do Instituto de Economia da Unicamp que comprovaram que as contas oficiais da reforma da Previdência para o regime geral foram falsificadas.
O texto "A falsificação nas contas oficiais da Reforma da Previdência: o caso do Regime Geral de Previdência Social” foi divulgado pela revista Carta Capital. O estudo comprovou que os cálculos deturpados ampararam a principal apresentação sobre a economia a ser gerada pela reforma, feita pelo secretário da Previdência, Rogério Marinho, em maio no Congresso Nacional. Consenso entre os participantes foi a necessidade de melhorar o diálogo com a população para alertar que o governo mente quando afirma que a PEC 6/2019 trará crescimento econômico.
O adiamento das votações na CCJ e Plenário também foi pauta na reunião. Na avaliação dos dirigentes, foi benéfico uma vez que a mobilização ganhou uma semana a mais para intensificar a pressão sobre os senadores e organizar a construção de ações para continuar o enfrentamento no Congresso e nos estados.
De encaminhamentos, os participantes devem solicitar que o senador Paulo Paim formule pedido de convocação dos responsáveis pelo estudo e de um representante do governo à CCJ para que esclareçam os dados em uma audiência pública.
Para o coordenador Fabiano dos Santos, o pedido é importante porque esvazia um eventual discurso futuro dos senadores de que se pautaram em informações falsas ou de que foram mal informados. Dessa forma, se o governo recusar o pedido, ficará nítido que existe uma clara demonstração de que Paulo Guedes e Jair Bolsonaro não querem fazer uma discussão honesta dos números da Previdência.
Temos que redobrar a pressão sobre os senadores catarinenses. Por isso, o Sindicato convoca a categoria a intensifica a pressão!
Lista de telefones e-mails dos senadores catarinenses:
(61) 3303-5947 / 5951
sen.darioberger@senado.leg.br
(61) 3303-6446 / 6447 / 6454
sen.esperidiaoamin@senado.leg.br
(61) 3303-2200
sen.jorginhomello@senado.leg.br
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