Presidente da CUT critica posição do banco J.P Morgan sobre credibilidade do Brasil

Por Marcela Cornelli

A CUT realizou hoje em várias capitais do país atos públicos pelo Dia Nacional de Mobilizações pela retomada do Crescimento Econômico, Redução da Jornada de Trabalho sem Redução de Salários, Serviços Públicos de Qualidade, Uma nova Estrutura Sindical, nenhum Acordo Salarial Abaixo da Inflação, Reforma Agrária, Não à Alca, Não à Renovação dos Acordos com o FMI.

Na capital paulista, a manifestação durou cerca de 20 minutos. Além de defender a necessidade de adoção de medidas para a retomada da economia e o aumento do salário mínimo, o presidente da CUT, Luiz Marinho criticou a posição do banco JP Morgan com relação à credibilidade do Brasil no exterior.

Para o sindicalista, a visão da J.P.Morgan de que “reajuste do funcionalismo público é suficiente para reduzir ou aumentar o risco país é de um absurdo sem fundamento. Se dissesse que a falta de reajuste, de renda, de capacidade de consumo das famílias brasileiras, que o problema do narcotráfico, do crime organizado são motivos para isso, eu aceitaria. Isso é inaceitável é deve ser rechaçado por todos os cidadãos brasileiros”, afirmou

O presidente da CUT considera que a manifestação do banco significa uma interferência e induz “a um momento de insegurança que não existe no Brasil, da forma como foi expressada pela instituição. Sinceramente imagino que deva haver com os negócios do JP Morgan, não deve haver necessariamente com uma análise técnica precisa da condição real da economia brasileira”, disse.

Da Redação com informações da CUT Nacional e da Agência Brasil