Por Imprensa
Na última sexta-feira (15/10), o procurador geral da República, Cláudio Lemos Fonteles, baixou portaria para uniformizar a jornada de trabalho dos servidores do MPU. Em contradição com as reivindicações dos servidores, Fonteles optou por uma interpretação extremamente conservadora e atrasada da Lei 8.112/90; fixou a jornada de 40 horas semanais; instituiu o ponto eletrônico; e autorizou a compensação da jornada por meio do “banco de horas”.
Para a Fenajufe, a jornada de 40 horas é desastrosa não só do ponto de vista político, como do ponto de vista prático, porque alguns setores do MPU não têm espaço físico suficiente para que todos os servidores trabalhem simultaneamente. Na opinião da Federação, também é contraproducente a decisão de generalizar o uso do ponto eletrônico, já que o aumento da produtividade é bem mais importante do que forçar o cumprimento do horário.
He tempos que a Fenajufe, junto também com representantes do Sindjus/DF, lutam pela jornada de 30 horas, com revezamento, para que o MP possa atender ao público o dia todo. A Fenajufe declara que continuará lutando e solicitará, inclusive, a revisão dessa portaria assinada pelo procurador Cláudio Fonteles.
Fonte: Fenajufe