Por Janice Miranda
Apesar do presidente do Congresso Nacional, senador José Sarney (PMDB-AP), haver afirmado que a votação da PEC paralela da Previdência ‘era um compromisso com os senadores e também com as lideranças dos trabalhadores’, a Emenda paralela tem poucas chances de ser analisada durante os 20 dias úteis de convocação extraordinária.
O presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), da Câmara, deputado Luiz Eduardo Greenhalg (PT-SP), disse que não está disposto a ‘encurtar os prazos, nem criar um calendário especial’, para que a emenda tramite com maior rapidez. ‘Vou seguir os prazos regimentais’, disse Greenhalg, que pode escolher, ainda hoje, o deputado Maurício Rands (PT-PE), relator da matéria na CCJ. Até mesmo lideranças do governo não têm esperança na votação da PEC paralela da Previdência.
O deputado Professor Luizinho (PT-SP), vice-líder do governo na CÂmara, não deve ir além da análise e votação na CCJ. ‘Acho difícil aprová-la na comissão especial’, reconhece Luizinho. A Emenda paralela da Previdência, será analisada primeiro na CCJ, para em seguida ser votada numa comissão especial, antes de ir ao Plenário da Câmara.
Fonte: Jornal do Brasil Online