A mobilização pelo PCS entra na fase decisiva. Reunião ampliada da Fenajufe amanhã, em Brasília, discute a deflagração da greve por tempo indeterminado a partir de quinta-feira. Este é a único caminho que resta, já que o projeto de lei do PCS está parado na Comissão de Finanças da Câmara e não há perspectivas de andamento. O projeto não está na pauta provisória da Comissão de Finanças de amanhã. As paralisações das últimas semanas mostraram que os servidores estão conscientes de que só uma medida de força pode garantir a aprovação do PCS no Congresso. Assembléia estadual amanhã, às 17 horas, no TRT, avalia o momento da mobilização dos servidores e as condições que temos para aderir à greve nacional em Santa Catarina. Hoje, terça-feira, tem assembléias setoriais na Justiça Eleitoral, ao meio-dia, e na Justiça Federal, às 17 horas.
Na semana passada, a paralisação de 48 horas atingiu principalmente os locais de trabalho na Capital. No interior, a mobilização ainda precisa ganhar força. Para isso, além do crescimento da mobilização em Florianópolis, é preciso levar em conta a movimentação dos servidores do Judiciário Federal em todo o País. Esse é o espelho em que os servidores têm de se mirar, para perceber a força que já conseguimos acumular em pouco tempo de mobilização. Em 2002, começamos uma das maiores greves que já fizemos com apenas quatro estados mobilizados. Este ano, 10 estados realizaram paralisação. É assim que o movimento cresce. Com a confiança na participação de todos. Mas estando presentes na luta.