Dia 15 de junho, quarta-feira, às 13h30, na rampa do TRT, na Capital,
com os seguintes pontos de pauta:
a) Encaminhamentos da XVI Plenária da Fenajufe;
Em Santa Catarina, quem entrou na luta em 2010 sabe: houve represálias, especialmente no TRT, onde foi exigida a compensação de horas ou o desconto de salário. Quem não assinou o acordo todos os meses vê parte de seu salário abocanhado como forma de punição por ter lutado por seus direitos. Ora, no recente julgamento do Recurso Extraordinário com Repercussão Geral 579.431, que discute o direito dos servidores de serem indenizados pelo descumprimento do dever constitucional de anualmente terem a revisão geral de seus vencimentos, o Ministro Marco Aurélio, relator, acolheu o recurso dos servidores. Houve pedido de vistas, mas a posição pode abrir um precedente histórica em uma luta antiga dos servidores públicos.
Em Santa Catarina, os professores do estado estão em Greve, e na UFSC os técnico-administrativos também iniciaram paralisação. No Rio de Janeiro, para defender os bombeiros e repudiar o que os manifestantes chamaram de ditadura do governador Sérgio Cabral Filho, ocorreu o maior protesto no estado desde os atos que derrubaram o presidente Fernando Collor, quase 20 anos atrás. A passeata defendeu também os serviços públicos e os servidores. Categorias organizadas, como trabalhadores da educação estadual, em Greve, da saúde e policiais civis e militares participaram e ajudaram a organizar o protesto. Milhares de adesivos diziam: “Somos Todos Bombeiros”, em uma demonstração de solidariedade de classe.
Mesmo na iniciativa privada, onde luta por melhores salários e condições de trabalho podem virar demissão, os trabalhadores se levantam. Após 37 dias de paralisação, os metalúrgicos da Volkswagen, em São José dos Pinhais (PR), conquistaram no dia 10 um “pacotão” que garante, nos próximos 12 meses, o recebimento de R$ 21.680,00 e mais 15% a 20% de aumento salarial.
Os 3,1 mil metalúrgicos retornaram ao trabalho nesta segunda-feira, 13. Há muito tempo não se via um movimento que angariasse tantos gestos de solidariedade nacional e internacional. O presidente da Volks no Brasil chegou a declarar na imprensa que preferia a Greve a ter que negociar, postura que foi duramente criticada pelo governo, deputados e lideranças sindicais nacionais. Com 39 dias de Greve, a montadora deixou de produzir 22.990 veículos, com prejuízo superior a R$ 1,1 bilhão.
Categoria adere à Greve
Os lutadores do Judiciário em SC já sabem o que pode vir se entrarem em Greve. Isso ficou evidente na luta feita em 2010: punições como desconto de salário e/ou compensação de horas. Mas há períodos em que, como o atual, um punhado de bravos vai se juntando em diferentes lugares, em circunstâncias diversas, mas em um mesmo tempo, um tempo certo. Uns dizem que, nesses momentos, não dá para “perder o time”; outros, que é “preciso montar se o cavalo passar encilhado”. À parte os ditados, o fato é que a base da Fenajufe em todo o país está, mais uma vez, disposta a se levantar. Em Santa Catarina, que sempre foi protagonista das lutas pelos PCSs 1, 2 e 3, nossa hora de dar resposta será amanhã, na Assembléia. Compareça!
com os seguintes pontos de pauta:
a) Encaminhamentos da XVI Plenária da Fenajufe;
b) Utilização de recursos do Fundo de Mobilização e Luta.
O SINTRAJUSC fará Assembléia nesta quarta-feira, dia 15 de junho, às 13h30, na rampa do TRT, na Capital, para deliberar sobre os encaminhamentos da XVI Plenária da Fenajufe. A presença dos servidores é fundamental por dois motivos. O primeiro é que o PL do PCS ainda está na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, e se aproxima o recesso do Congresso, que começa no dia18 de julho. O segundo é que vários Sindicatos já entraram em Greve e outros se preparam para iniciar o movimento nesta e na semana que vem. As ameaças por parte da Administração dos Tribunais já começaram, mas a cada dia mais parcelas da categoria decidem aderir à Greve.
Em Santa Catarina, quem entrou na luta em 2010 sabe: houve represálias, especialmente no TRT, onde foi exigida a compensação de horas ou o desconto de salário. Quem não assinou o acordo todos os meses vê parte de seu salário abocanhado como forma de punição por ter lutado por seus direitos. Ora, no recente julgamento do Recurso Extraordinário com Repercussão Geral 579.431, que discute o direito dos servidores de serem indenizados pelo descumprimento do dever constitucional de anualmente terem a revisão geral de seus vencimentos, o Ministro Marco Aurélio, relator, acolheu o recurso dos servidores. Houve pedido de vistas, mas a posição pode abrir um precedente histórica em uma luta antiga dos servidores públicos.
A hora é agora
Em Santa Catarina, os professores do estado estão em Greve, e na UFSC os técnico-administrativos também iniciaram paralisação. No Rio de Janeiro, para defender os bombeiros e repudiar o que os manifestantes chamaram de ditadura do governador Sérgio Cabral Filho, ocorreu o maior protesto no estado desde os atos que derrubaram o presidente Fernando Collor, quase 20 anos atrás. A passeata defendeu também os serviços públicos e os servidores. Categorias organizadas, como trabalhadores da educação estadual, em Greve, da saúde e policiais civis e militares participaram e ajudaram a organizar o protesto. Milhares de adesivos diziam: “Somos Todos Bombeiros”, em uma demonstração de solidariedade de classe.
Mesmo na iniciativa privada, onde luta por melhores salários e condições de trabalho podem virar demissão, os trabalhadores se levantam. Após 37 dias de paralisação, os metalúrgicos da Volkswagen, em São José dos Pinhais (PR), conquistaram no dia 10 um “pacotão” que garante, nos próximos 12 meses, o recebimento de R$ 21.680,00 e mais 15% a 20% de aumento salarial.
Os 3,1 mil metalúrgicos retornaram ao trabalho nesta segunda-feira, 13. Há muito tempo não se via um movimento que angariasse tantos gestos de solidariedade nacional e internacional. O presidente da Volks no Brasil chegou a declarar na imprensa que preferia a Greve a ter que negociar, postura que foi duramente criticada pelo governo, deputados e lideranças sindicais nacionais. Com 39 dias de Greve, a montadora deixou de produzir 22.990 veículos, com prejuízo superior a R$ 1,1 bilhão.
Categoria adere à Greve
Os lutadores do Judiciário em SC já sabem o que pode vir se entrarem em Greve. Isso ficou evidente na luta feita em 2010: punições como desconto de salário e/ou compensação de horas. Mas há períodos em que, como o atual, um punhado de bravos vai se juntando em diferentes lugares, em circunstâncias diversas, mas em um mesmo tempo, um tempo certo. Uns dizem que, nesses momentos, não dá para “perder o time”; outros, que é “preciso montar se o cavalo passar encilhado”. À parte os ditados, o fato é que a base da Fenajufe em todo o país está, mais uma vez, disposta a se levantar. Em Santa Catarina, que sempre foi protagonista das lutas pelos PCSs 1, 2 e 3, nossa hora de dar resposta será amanhã, na Assembléia. Compareça!
SINTRAJUSC com informações da Fenajufe e Agência Sindical