A leitura, apresentação de recursos e votação do Regimento Interno do Congresso tomaram o período da manhã e parte da tarde deste sábado, segundo dia do 8° Congrejufe. A partir das 19 horas, o autor ou autores das 11 teses gerais tiveram 12 minutos para apresentar as linhas gerais do que propõem para a Pauta de Reivindicações e o Plano de Lutas da Fenajufe, que será debatido e aprovado neste domingo.
Há pontos comuns nas 11 teses, como pauta unificada com o conjunto dos servidores públicos federais, defesa do Plano de Carreira, contra a terceirização das atividades, o combate ao assédio moral dentro do Judiciário Federal e MPU, pela melhoria nas condições de trabalho para a preservação da saúde física e mental dos servidores e pela manutenção da paridade entre ativos e aposentados e pensionistas.
O acalorado debate neste sábado polarizou as duas posições em que as teses divergem, tendo como eixo a saída ou a permanência da Fenajufe na Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a avaliação dos governos Lula e Dilma. Essa questão permeou a apresentação das teses e reflete a divisão de forças dentro da Federação, com dirigentes e trabalhadores organizados em diferentes coletivos. Parte defende que a CUT deixou de cumprir o papel de defender os servidores públicos e os trabalhadores em geral por estar atrelada ao governo. Outra parte defende que a Central organiza e mobiliza os trabalhadores para as grandes questões nacionais e é autônoma frente aos patrões e ao governo.
Na Plenária deste domingo, dia 28, os delegados irão debater e aprovar a Pauta de Reivindicações e o Plano de Lutas, e o debate das teses que defendem que a Fenajufe permanece ou saia da CUT será uma dos mais concorridos do Congresso.
Por Míriam Santini de Abreu/Fenajufe