Olá Colegas,
O SINTRAJUSC está participando, junto com outros Sindicatos de todo o país, da Pesquisa Nacional de Saúde do Trabalhador e Trabalhadora do Poder Judiciário e do MPU.
A pesquisa foi encomendada pela Fenajufe e Fenajud (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados).
O Estudo coordenado pelo laboratório de Psicodinâmica e Clínica do Trabalho da Universidade de Brasília tem como objetivo identificar e apontar riscos psicossociais no ambiente de trabalho.
É uma pesquisa inédita de saúde, lançada no dia 22 de outubro destinada a efetuar um levantamento dos níveis de adoecimento psicológico e físico relacionado ao trabalho e seu ambiente que afetam os servidores do judiciário e do MPU.
Em 2011 o SINTRAJUSC fez pesquisa semelhante, contudo restrita a sua base, Santa Catarina. Agora, com esta iniciativa, teremos um estudo nacional.
A pesquisa visa dar subsídios aos representantes dos servidores para buscar junto aos Tribunais e CNJ melhores condições de trabalho e para elaborarem demandas relacionadas à assistência à saúde física e psicológica dos servidores.
O conjunto de dados obtidos com o cruzamento das informações levantadas pelo Protocolo vão ainda identificar as situações de assédio moral e possibilitar a construção de políticas que permitam combater práticas abusivas e proporcionar um ambiente de trabalho com mais qualidade de vida.
O coordenador de Saúde e Previdência da FENAJUD, Guilherme Peres, aponta que “a Pesquisa Nacional de Saúde será um marco para os trabalhadores do judiciário. Ela irá identificar e demonstrar os danos à saúde causados pelo excesso de trabalho de forma sistemática, em todo o judiciário nacional (estadual e federal), tudo sob o crivo científico da Universidade de Brasília, uma das melhores do país.”
O estudo será coordenado pela professora Ana Magnólia Mendes e o professor Emílio Faças, do Laboratório de Psicodinâmica e Clínica do Trabalho da Universidade de Brasília (UnB).
A cada dia vemos mais colegas esgotados, afastados temporária e, muitas vezes, definitivamente do trabalho sem que nenhuma atenção maior seja dada às causas desse adoecimento cada vez maior de uma forma geral, considerados os índices de toda a categoria. Os adoecimentos não podem ser mais tratados de forma isolada pela administração, mas para que seja possível buscar políticas de saúde para toda a categoria, a determinação das condições de saúde de toda a categoria, com informações concretas, se faz necessária.
Desta forma, quanto maior o número de servidores que responderem à pesquisa e derem subsídio a estes números, maior a credibilidade do trabalho e da pesquisa para buscar novas atitudes dos administradores em relação às deficiências apontadas.
Abaixo link da pesquisa.
http://www.pesquisajudiciario.net
Elenice Arend Rech – Coordenadora para Assuntos de Saúde do Servidor.