A proposta de Orçamento da União para 2007, encaminhada ontem pelo governo ao Congresso, prevê a contratação de 46.652 servidores. Para o Executivo, serão realizados concursos para contratação de 28.727 pessoas, 13.532 delas para substituir os terceirizados. No Judiciário, serão contratados 14.936 servidores, no Legislativo, 799, e no Ministério Público, 2.190.
Os gastos com servidores públicos federais deverão ser de R$ 117, 9 bilhões no ano que vem, um aumento nominal de R$ 11,2 bilhões em relação a 2006. A proposta indica ainda que o governo federal deve registrar déficit nominal de 3,07% do PIB.
O Orçamento destina R$ 796,7 milhões para as contratações no Executivo, R$ 433,2 milhões para o Judiciário, R$ 65,3 milhões para o Legislativo, e R$ 103,8 milhões para o Ministério Público. O Orçamento, no entanto, não prevê reajuste adicional para o funcionalismo no ano que vem.
A proposta prevê ainda um aumento do salário-mínimo dos atuais R$ 350 para R$ 375. Diferentemente do que havia sido informado, está previsto um reajuste real. Isso ocorre porque, ao prever o reajuste pela variação do PIB per capita, o Orçamento garante aumento acima da inflação. O Orçamento, porém, não prevê nenhum reajuste acima do que prevê a lei: variação da inflação mais variação do PIB per capita.
As estatais federais investirão outros R$ 49,4 bilhões no ano que vem, um aumento em relação aos R$ 42,3 bilhões estimados para este ano. A maior parte dos investimentos públicos irá para infra-estrutura – com destaque para rodovias, que receberão R$ 4,6 bilhões em 2007.
Fonte: Sintrafesc