Por Marcela Cornelli
Até o dia 16 de outubro, a CUT participa, juntamente com os Movimentos Sociais do Campo, articulados pela Via Campesina Brasil, do Acampamento Nacional contra os Transgênicos, pela Soberania do Brasil e Alimentação Saudável. O acampamento teve início no dia 12 de setembro. Durante 34 dias, cerca de 600 trabalhadores e trabalhadoras ficarão acampados no camping de Brasília. A palavra de ordem é: “Transgênico é veneno”. Dezenas de entidades participam da atividade, que tem o apoio de vários parlamentares e sindicatos urbanos.
Além de possuir caráter informativo e de conscientização, o principal objetivo do acampamento é mobilizar a sociedade civil a lutar contra a possibilidade de implementação de lei que libere o plantio, a comercialização e manipulação dos transgênicos. “Achamos que o atual governo deve democratizar radicalmente a discussão junto aos trabalhadores antes de enviar o projeto de lei ao Congresso Nacional”, afirma Temístocles Marcelos, coordenador da Comissão Nacional de Meio Ambiente da CUT.
Com estrutura de organização que conta com brigadas, coordenação pedagógica e política, a organização do acampamento realizará várias atividades em diversos setores da sociedade civil (escolas, universidades, cidades satélites, supermercados, Plano Piloto etc.). A idéia é conscientizar e informar a população sobre Transgênicos, Alca e Soberania Alimentar.
No acampamento, as manhãs são reservadas às palestras, estudos e debates; na parte da tarde são realizados atos, caminhadas, panfletagem. Também estão inseridos na programação, seminários, oficinas e atividades culturais.
Fonte: CUT/RJ