Mais de 300 sindicatos do mundo inteiro, reunidos em Viena, lançaram oficialmente nesta quarta-feira (o1/11) a Confederação Sindical Internacional (CSI). Segundo o número um da CSI, o britânico Guy Ryder, para a nova entidade, o objetivo é “conquistar o direito a um trabalho decente para todos”. Divididas há 87 anos, as correntes reformistas e cristãs do sindicalismo internacional se encontram agora reunidas. Depois da dissolução das duas grandes centrais adversárias, a Confederação Mundial do Trabalho (CMT, cristã) e a Confederação Internacional de Sindicatos Livres (CISL, reformista e laica), estas se integraram e a maioria de seus membros se associou nesta quarta ao lançamento da CSI.
Por outra parte, a nova organização recebeu o reforço de vários sindicatos independentes, alguns deles, como o CGT francês, que pertencia à Federação Sindical Mundial (FSM). A oficialização do lançamento foi confiada a LeRoy Trotman, presidente do grupo de trabalhadores na Organização Internacional do Trabalho (OIT), que reúne há tempos sindicatos de diversas tendências, opção que os organizadores do congresso querem que seja o símbolo de sua vontade de unidade. “Unidos na solidariedade, seremos mais fortes”, afirmou o secretário-geral da ex-CMT, o belga Willy Thys, estimando que a capacidade de “mobilização” da CSI devia ser maior do que as antigas adversárias.
Fonte: Portal Vermelho, com agências