Justiça suspende benefícios de assassinos do índio Galdino

Por Marcela Cornelli

O juiz da Vara de Execuções Criminais de Brasília, Aimar Neres de Matos, suspendeu nesta terça-feira o benefício do regime semi-aberto de três dos quatro rapazes condenados a 14 anos por assassinar o índio pataxó Galdino Jesus dos Santos em abril de 1997.

Eron Chaves Oliveira, Antônio Novely Cardoso Vilanova e Max Rogério Alves tinham autorização para sair do presídio da Papuda, onde cumprem pena, somente para trabalhar e estudar. Na decisão, o juiz declara que decidiu suspender o benefício após tomar conhecimento, por meio de uma reportagem do jornal “Correio Brasiliense”, de que eles estavam descumprindo a ordem da Justiça.

Segundo a reportagem, os três foram flagrados no fim da tarde da quarta-feira passada no bar Bedrock, localizado na comercial da 204 Norte, em Brasília. Depois de tomarem pelo menos quatro cervejas, às 19h30, eles teriam ido para a Papuda dirigindo os respectivos carros: Golf 2.0 GLX vermelho (Eron), Astra preto (Max) e Uno azul (Novely).

Condenados por homicídio triplamente qualificado, os jovens de classe média alta de Brasília que queimaram vivo o índio ganharam o benefício no ano passado por decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.

Fonte: Site Último Segundo