Por Imprensa
Um fato revelador da mentalidade atrasada que ainda domina algumas figuras do judiciário aconteceu recentemente na região metropolitana do Rio de Janeiro. O juiz estadual Antônio Marreiro ganhou ação no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para obrigar o porteiro e os condôminos do prédio em que mora, em São Gonçalo, a tratá-lo por “doutor” ou “Excelência”. A decisão favorável ao juiz Antônio Marreiro, em caráter de liminar, foi concedida pelo desembargador Gilberto Dutra.
O presidente da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio de Janeiro, Octávio Augusto Brandão Gomes, se disse estarrecido com a informação divulgada e a considerou esdrúxula.
“Todos nós somos seres humanos. Ninguém nessa vida é melhor do que o outro só porque ostenta um título, independente de ter o primeiro ou segundo grau completo ou curso superior”, afirmou Octávio Gomes. “Quando vejo ser feita uma exigência esdrúxula como essa, paro e me questiono: será que não existem coisas mais importantes para este senhor pensar e realizar?”, completou.
Fonte: Portal Vermelho
