O assunto do dia na imprensa e nas conversas é o Dia de Greves, Paralisações e Manifestações de Rua, marcado para esta quinta-feira, dia 11 de Julho. Os servidores do Judiciário estão nessa luta. Em Assembleia realizada nesta terça-feira, 9, foi aprovada a participação da categoria. Os servidores irão se concentrar, a partir das 15 horas, na Praça Tancredo Neves (em frente à Assembleia Legislativa), de onde, neste horário, sairá a passeata conjunta das categorias e movimento estudantil no Centro da Capital, com passagem pelo TRT-SC e chegada no TICEN.
ORIENTAÇÕES:
1) Concentração às 15 horas na Praça Tancredo Neves (em frente à Alesc) para unificar com as demais categorias. Nesse horário sairá a passeata unificada pelo centro da cidade.
2) Quem tem camiseta da luta pelo PCS pode aproveitar para usar no dia 11. A luta pela carreira e a antecipação das parcelas da GAJ são pautas específicas do Judiciário, assim como a anulação da Reforma da Previdência.
3)Servidores que atuam fora da Capital devem participar dos Atos organizados em suas cidades e regiões ou fazer manifestação de protesto em algum momento do dia.
4)No TRT-SC haverá um grupo de servidores com som, a partir das 15h30, aguardando a chegada da passeata (que passará pelo Tribunal perto das 16 horas).
5)A orientação é que todos que puderem participem desde o início do Ato, às 15 horas, na Praça Tancredo Neves (em frente à Assembleia Legislativa).
Como está a mobilização na base da Fenajufe
Na segunda-feira, 8, aconteceu em Brasília uma reunião do Fórum Nacional das Entidades dos Serviores Públicos Federais para organizar o bloco da categoria no dia 11 de julho nas principais cidades brasileiras.
Para o Ato em Brasília, a Fenajufe e o Sindjus/DF convocaram os servidores do Judiciário Federal e do MPU para concentração a partir das 15 horas, em frente à Biblioteca Nacional. No local haverá um carro de som específico para os servidores federais e faixas identificando o local de encontro da Fenajufe. A saída em direção ao Congresso Nacional está prevista para as 16 horas. Todos os servidores públicos federais estão convocados também para se dirigirem ao prédio do Ministério do Planejamento, às 18 horas, para pressionar a ministra Miriam Belchior a receber os representante do Fórum, pois até o momento ela não respondeu ao pedido de audiência feito pelas entidades dos servidores federais.
O SITRAEMG convocou todos os servidores para a atividade. Em Belo Horizonte, servidores públicos, trabalhadores da iniciativa privada, juntamente com os movimentos estudantil e sociais, se concentrarão na Praça 7, centro da cidade, a partir das 10 horas, onde realizarão um ato público conjunto. Em seguida, seguirão em passeata, com protestos em vários locais da cidade simbolizando a insatisfação da população com os órgãos públicos dos três poderes (nas esferas municipal, estadual, federal), o setor energético e a grande mídia.
Universidades podem parar
O Sindicato Nacional dos Docentes (Andes-SN) enviou comunicado às suas seções sindicais orientando-as a construir os protestos do dia 11 de julho. “Nesse momento em que essa manifestação contundente da população ganha uma inflexão marcante para toda a sociedade, é necessário que os setores organizados na luta cotidiana e contínua dos trabalhadores reforcem sua atuação, chamem a atenção para as nossas pautas, pelas quais temos lutado há anos, e demonstrem que a luta de nossos Sindicatos é também do povo brasileiro”, diz trecho do documento. Segundo o Andes, assembleias em algumas Universidades já deliberaram por parar 24 horas neste dia, outras ainda vão realizar as Assembleias.
Ainda na área de educação, o Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica) recomendou às entidades de base que convoquem Assembleias “para discutir a atual conjuntura política do país, a integração às manifestações em cada cidade e adesão à paralisação histórica do dia 11 de julho”.
A Federação dos Servidores das Universidades Federais (Fasubra) também está convocando a data. “Devemos participar nas manifestações de rua, levantar bem alto a bandeira de luta contra a Ebserh (empresa para gerir os Hospitais Universitários), contra a terceirização, contra o Funpresp (fundo de previdência complementar dos servidores), pelo financiamento pleno da educação – 10% do PIB; pelo financiamento pleno da saúde, pela anulação da Reforma da Previdência”, diz documento dirigido aos Sindicatos filiados. A base do Sindicato dos Trabalhadores da UFSC (Sintufsc) fará concentração no hall da Reitoria a partir das 9 horas. Mais tarde, às 13 horas, a concentração será em frente à Assembleia Legislativa para o grande Ato Unificado às 15 horas no Centro da Capital.
Saúde e Previdência na luta
Servidores da Saúde, do INSS e do Ministério do Trabalho igualmente preparam o dia 11. “O Comando de mobilização da Fenasps orienta os trabalhadores da Saúde/Funasa, Trabalho, Anvisa, Previdência e Seguridade Social para intensificar as mobilizações e paralisar as atividades com realização de atos públicos em conjunto com demais trabalhadores em luta no dia 11 de julho de 2013”, recomenda a Federação nacional do setor, que destaca o fato de os serviços públicos terem sido colocados como questão central nas manifestações de rua e a relutância do governo até mesmo em receber os servidores para negociar. O Sindprevs/SC convocou os trabalhadores do INSS, Ministério da Saúde e Anvisa a aderirem ao Dia Nacional de Lutas.
A Condsef, confederação que reúne servidores de ministérios, também vê nas mobilizações do dia 11 um bom momento para cobrar do governo a abertura das negociações. “Para buscar o destravamento de pautas e atendimento de reivindicações urgentes, a Condsef reforça a importância da participação dos servidores de sua base na mobilização nacional com paralisação”, conclama a entidade.
Metroviários vão parar
Os metroviários de São Paulo vão cruzar os braços por 24 horas em 11 de julho. A decisão foi tomada na quinta-feira, 4, em Assembleia. Assim, os metroviários se unem à luta pela “redução das tarifas do transporte público, rumo à tarifa zero e a estatização do setor, e mais investimentos dos governos no setor metroferroviário”, informa o site do Sindicato da categoria.