Judiciário Federal na Paraíba decide parar por tempo indeterminado

Nesta segunda-feira [23], reunidos em assembleias setoriais em diversos locais de trabalho do Estado, os servidores do Judiciário Federal na Paraíba decidiram aderir ao movimento paredista em defesa da revisão salarial.

Segundo o Sindjuf-PB, a primeira assembleia aconteceu às 13h, no TRT, onde cerca de cem servidores deliberaram pela greve a partir desta terça-feira [24]. De acordo com o coordenador de formação sindical do Sindjuf-PB, Alexandre Barreto, os colegas já estavam em estado de greve, providenciando toda a estrutura para que o movimento seja o mais efetivo possível. Já as Varas do Trabalho, que também se reuniram em assembleia no Fórum Maximiano de Figueiredo, às 14h, decidiram aderir à greve a partir desta quarta-feira [25].

O TRE-PB também votou pelo movimento paredista, em assembleia concomitante com a Justiça Federal em João Pessoa e Campina Grande, às 14h. O Tribunal iniciou o movimento nesta terça-feira [24], enquanto a Justiça do Trabalho, Eleitoral e Federal em João Pessoa e Campina iniciam a greve nesta quarta-feira [25]. Cada assembleia contou com cerca de sessenta servidores.

Na 8ª Vara Federal em Sousa, a assembleia será realizada nesta quarta-feira [25], às 17h.

Movimento
A proposta de paralisação por tempo indeterminado recebeu a adesão da categoria em todo o País, tendo sido proposta pela Fenajufe em reunião ampliada da Federação, em Brasília, no último dia 14. “A importância deste movimento é ímpar, já que tudo já foi tentado, discutido e analisado para a negociação salarial da categoria. Só nos resta o acirramento da luta, já que não foi possível alcançar o resultado através do diálogo”, disse Marcos Santos, coordenador-geral do Sindjuf-PB e coordenador-executivo da Fenajufe.

Servidores de todo o País decidiram, deste modo, paralisar até o envio da proposta de revisão salarial da categoria, pelo Ministro Gilmar Mendes [STF], ao Congresso Nacional. O Projeto de Lei se encontra no Supremo Tribunal Federal desde outubro.

Fonte: Sindjuf-PB