Os servidores da Justiça Eleitoral em todo o país serão um dos principais envolvidos no processo preparatório para a realização do referendo sobre a comercialização de armas de fogo no país, marcado para o dia 2 de outubro. Ontem [19], o ministro do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes, informou aos deputados Raul Jungmann [PPS-PE] e João Fontes [PDT-SE] que o TSE está tomando todas as providências necessárias para a realização do referendo.
De acordo com informações do próprio TSE, os dois parlamentares estiveram no gabinete de Gilmar Mendes, no Supremo Tribunal Federal, para pedir que a Justiça Eleitoral, responsável pela organização da votação e da propaganda gratuita, continue empenhada nos preparativos do referendo, já que o Congresso Nacional deverá aprovar em regime de urgência as regras sobre a consulta popular.
Ainda segundo o TSE, Gilmar Mendes confirmou também aos deputados que a orientação do presidente, ministro Carlos Velloso, é a de aproveitar o referendo, cujo voto será obrigatório para todos os eleitores, para fazer um novo recadastramento eleitoral. Aí entrará o trabalho intenso dos servidores da Justiça Eleitoral.
O Estatuto do desarmamento prevê a realização de um referendo para que a população seja chamada a opinar se é contra ou a favor da proibição de venda de armas de fogo e munição no Brasil.
Fonte: Fenajufe, com informações do TSE