Por Marcela Cornelli
Integrantes do MST iniciaram nesta quarta-feira, 12, em Porto Alegre, uma greve de fome em defesa da reforma agrária no Rio Grande do Sul. A greve de fome tem o objetivo pressionar os governos, federal e estadual, a agilizarem a reforma agrária no estado. O MST quer uma proposta concreta de assentamento para as famílias acampadas na Fazenda Guerra. A desocupação está prevista quinta-feira, 13.
Segundo um dos líderes do movimento, os governos Lula e Rigotto foram os que menos fizeram pela reforma agrária, até agora. Eles compararam os dois governos ao do ex-governador Olívio Dutra, que em seu primeiro ano de mandato assentou mil famílias. “Até agora, em um ano e quatro meses, o governo federal assentou apenas 53 famílias”, completou. A CUT-RS garantiu apoio à greve de fome.
“A reforma agrária é uma luta de todos e que tem conseqüências positivas nas regiões urbanas”, afirmou o presidente estadual da CUT, Quintino Severo. A geração de empregos e a redução da jornada de trabalho sem redução de salários, bandeiras de luta da CUT, estão diretamente vinculadas à reforma agrária.
Fonte: CUT/RS