Ontem fez um mês que começamos mais esta Greve. Estamos entrando na segunda semana de junho, é preciso agilizar a negociação. Nesta semana o STF vai apresentar formalmente ao governo sua proposta de manter a íntegra do projeto.Vamos ouvir a contraproposta do governo, que vem enrolando a negociação e aposta num aliado: o nosso cansaço. Mas, mesmo cansados, não vamos morrer na praia. A Greve segue firme, apesar da liminar noticiada pelo STJ, que obriga o retorno ao trabalho do absurdo percentual de 80% dos servidores da Justiça Eleitoral. Tão logo a Fenajufe seja intimada e tome conhecimento do conteúdo da decisão, ela será cumprida, enquanto, de pronto, será providenciado o recurso cabível, o que deve acontecer entre hoje e amanhã. A própria iniciativa da ação demonstra que a Greve está sendo sentida e este é o propósito do movimento, forçar o governo a negociar e aprovar o PCS nas próximas três semanas.
Todos querem notícias novas. Hoje não há, mas todo o dia em que fizemos grandes manifestações até agora, assistimos avanços no final do dia. Então, vamos fazer as notícias acontecerem.
Para mostrar que os ânimos não arrefeceram com a decisão do STJ, amanhã vamos repetir o apagão da semana passada, acompanhado de mais um ato em Brasília e nos estados. Estamos na reta final e a bandeirada só depende de nós, que estamos há um mês enfrentando todo o tipo de condições climáticas na frente do TRT, nas escadas da Justiça Federal em Florianópolis e no “túnel de vento” ao lado da entrada do TRE, além de todos os locais de trabalho no interior do Estado. Neste momento da Greve é muito importante a participação de todos os colegas que, por um motivo ou outro, ainda não entraram no movimento. É daí que pode vir uma fortalecedora injeção de ânimo aos heróis da resistência. Todos juntos vamos conquistar mais este passo para condições de trabalho e salário dignas.
Amanhã, desligue seu computador, dê uma folga para os músculos e o cérebro e venha para baixo fazer um exercício de cidadania. O resultado será tão bom quanto uma boa e necessária ginástica laboral.