A Greve que já atinge 51 instituições federais de ensino arregimenta novos servidores desde a segunda-feira, 11. Segundo a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), que reúne 37 Sindicatos em todo o país, a Greve irá crescer devido à falta de resultado nas negociações com o Executivo sobre reajuste salarial, recebimento de gratificações e reestruturação de carreiras.
Na segunda, 11, entraram em Greve os trabalhadores técnico-administrativos das universidades federais. Na quarta-feira, 13, os servidores federais da educação básica, profissional e tecnológica também devem paralisar os trabalhos.
A Greve geral dos servidores federais deve começar em 18 de junho e continuar por tempo indeterminado. Já a Greve unificada dos servidores do Judiciário Federal e do MPU irá iniciar em 21 de junho.
Além das questões salariais e da cobrança por reestruturação das carreiras antes da realização de novos concursos públicos, os servidores federais também protestam contra a Medida Provisória 568/12, em tramitação no Congresso Nacional. Caso aprovada, a norma muda o cálculo dos adicionais de insalubridade e de periculosidade, além de alterar a carga horária de médicos e outras categorias que possuem jornada estabelecida em lei. A Greve dos professores das universidades federais, que puxou a mobilização das outras carreiras, completou mais de 20 dias e não tem data para terminar.