A Agência Câmara divulgou que o calendário da reforma da Previdência ainda não tem consenso entre parlamentares da base governista e da oposição. Embora os partidos tenham chegado a um acordo para a aprovação de diversos projetos, esse entendimento não alcançou a proposta de reforma previdenciária que está em análise na Câmara dos Deputados (PEC 287/16). O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, anunciou semana passada que pretendia iniciar as discussões da reforma em Plenário no período entre 5 e 12 de junho
Na avaliação da bancada de oposição, o Planalto não tem votos para aprovar a reforma da Previdência, por isso anuncia a colocação do projeto em pauta, mas não faz isso.
Nesta terça-feira, 6, Rodrigo Maia defendeu mais uma vez a necessidade de aprovação da proposta “a fim de ajudar a recuperação da economia do País”. “A gente precisa falar a verdade, olhando olho no olho. Para voltar a ter emprego, recuperar a renda e ter uma taxa de juros abaixo de dois dígitos; é preciso, de forma radical, a reforma da Previdência”, disse.
De acordo com o presidente da Câmara, o deficit da Previdência Social é crescente e inviabiliza investimentos, o que aprofunda a recessão. A reforma é, para Maia, “o caminho necessário para garantir um Estado equilibrado”. Mas até agora o Planalto não apresentou os números à população. Só fica no discurso do déficit.
Segundo Rodrigo Maia, a Câmara vai definir a melhor data para iniciar a votação do texto no Plenário.
Com informações da Agência Câmara – Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados