As grandes mobilizações que têm sido construídas pelos trabalhadores e que culminaram na greve geral do dia 28 de abril estão fazendo efeito: nessa terça-feira, 2, o governo de Michel Temer (PMDB) desistiu de buscar a tramitação em caráter de urgência da reforma trabalhista no Senado.
Aprovada recentemente na Câmara sem passar pelas comissões graças, justamente, a um regime de urgência votado duas vezes até ser aprovado, a proposta terá que encarar uma tramitação mais longa no Senado. De acordo com a revista Carta Capital, o governo manobrou também para que a reforma não passe pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), cujo presidente é Edison Lobão (PMDB-MA), aliado de Renan Calheiros (PMDB-AL), que tem se posicionado contra o projeto. A reforma irá tramitar na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) antes de, se aprovada nas duas comissões, ir a Plenário.
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O Senado abriu consulta pública sobre a reforma trabalhista, e o "não" à proposta já está com esmagadora vantagem. Para opinar, clique AQUI.
Com informações do Sintrajufe