Derrotado na terça-feira (18) à noite, o governo se recompôs e aprovou na noite desta quarta-feira (19), por 287 votos a 144, o regime de urgência para o projeto de lei da reforma trabalhista (PL 6.787/16). Na noite anterior, o plenário havia rejeitado o regime de urgência por insuficiência de votos, pois o pedido obteve o apoio de apenas 230 deputados, quando o necessário seria 257.
O relatório apresentado na comissão mantém a prevalência dos acordos coletivos em relação à lei, conforme previsto no texto original, e acrescenta outras modificações, como regras para o teletrabalho e o trabalho intermitente.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) anunciou, após a aprovação do requerimento, que a votação na comissão especial deve ocorrer na terça-feira (25). Já a votação em plenário terá início na quarta-feira (26). Fonte: DIAP
BANCADA CATARINENSE
Quem votou com o governo e contra os trabalhadores:
Carmen Zanotto-PPS
Celso Maldaner-PMDB
João Paulo Kleinübing-PSD
João Rodrigues-PSD
Jorginho Mello-PR
Marco Tebaldi-PSDB
Mauro Mariani-PMDB
Rogério Peninha Mendonça-PMDB
Ronaldo Benedet-PMDB
Valdir Colatto-PMDB