O Pleno do TST escolheu, em sessão extraordinária realizada no dia 16, os seis nomes que integrarão duas listas tríplices para preenchimento de vagas de ministro da Corte. As duas listas tríplices serão encaminhadas à presidente da República, Dilma Rousseff, que escolherá um nome de cada uma. Nas listas não está o nome do ex-presidente do TRT12, desembargador Gilmar Cavalieri, que concorria às vagas.
Na Reunião Setorial realizada na segunda-feira, dia 16, no TRT, os servidores já haviam decidido fazer uma campanha de denúncia junto às Centrais Sindicais, movimentos populares e Sindicatos de todo o país sobre o perigo de termos, na composição do TST, um perfil tão anti-trabalhador no quesito Direito de Greve.
Na gestão do desembargardor Gilmar Cavalieri, ele combateu duramente esse direito, exigindo compensação hora por hora depois da Greve. Quem não assinou a “proposta” teve desconto salarial. Certamente, com esse perfil no TST, o juiz Gilmar Cavalieri iria cimentar ainda mais suas posições a respeito deste tema, com repercussões nas lutas do Judiciário, dos outros dois Poderes e os trabalhadores em geral, em um contexto no qual a Greve é o último recurso depois de infindáveis “mesas de negociação” que têm pouco ou nenhum resultado para os trabalhadores.
Na reunião do Fórum dos Servidores Públicos Federais em SC, realizada na noite do dia 16, já havia sido colocada a denúncia e o pedido para que as entidades assinassem um documento conjunto contrário à indicação do desembargador para o TST. Na Assembleia/Ato desta quinta-feira a categoria também irá discutir, a partir desta nova realidade, como fazer a ação informativa junto às Centrais Sindicais, Sindicatos e movimentos populares, sobre as posições deste desembargador.