No Fórum Social Mundial, que acontece em Belém, de 27 de janeiro a 1° de fevereiro, os Encontros Sem Fronteiras voltam a ser articulados com o objetivo de garantir o protagonismo e a participação massiva de representações dos povos, movimentos sociais, organizações e entidades da sociedade civil da região pan-amazônica.
Os Encontros Sem Fronteiras surgiram a partir da primeira edição do Fórum Social Pan-Amazônico [FSPA], em 2002, com o objetivo de garantir uma maior participação política e promover intercâmbios e alianças entre os movimentos sociais, redes e sociedade civil. Os Encontros são realizados nas regiões fronteiriças do Brasil e de outros países que integram a Pan-Amazônia.
A região da Pan-Amazônia é composta Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Venezuela e Guiana Francesa e é conhecida não apenas pela biodiversidade, mas também pela lutas de resistência dos povos que lá vivem por um outro modelo de desenvolvimento. Neste ano, será realizada a quinta edição do Fórum Social Pan-Amazônico [FSPA], que ocorrerá no segundo dia do Fórum Social Mundial, data em que será celebrado o ‘Dia da Pan-Amazônia’, cujo tema será: ‘500 anos de resistência, conquistas e perspectivas afro-indígena e popular’.
Até agora, cinco encontros já estão articulados: Encontro Sem Fronteiras do Alto Solimões que abrange Brasil, Colômbia e Peru; Encontro Sem Fronteiras da Selva Central, com a participação de entidades e pessoas do Brasil, Bolívia e Peru; Encontro Sem Fronteiras Brasil, Venezuela e Guiana; Encontro Sem Fronteira do Rio Madeira, que abrange Brasil, Bolívia e Peru; e Encontro Sem Fronteira do Oiapoque, com Brasil, Suriname e Guiana Francesa. Através desses encontros as caravanas fluviais e terrestres se organizam e se fortalecem garantindo a participação efetiva de representantes de toda a Pan-Amazônia no FSM
Fonte: Adital