Fenajufe responde à Folha de São Paulo

Por Marcela Cornelli

Leia abaixo a íntegra da resposta da FENAJUFE ao jornal Folha de São Paulo:

Judiciário e MPU reivindicam reajuste emergencial linear para o funcionalismo público federal

Em virtude da matéria publicada nesta quinta-feira [15] no jornal Folha de São Paulo, com o título Governo rejeita contraproposta da PF, na página A4, a Fenajufe [Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e do MPU] vem esclarecer que a categoria reivindica o reajuste emergencial de 50,9%, referente às perdas do período de 1998 a 2004 [período reconhecido pelo STF, na Adin 2061] de acordo com cálculos do Dieese, e não 10% no curto prazo e 50% em seguida, conforme afirma a matéria citada. Vale ressaltar, ainda, que o reajuste emergencial linear é um dos principais pontos da pauta de reivindicações da Campanha Salarial de 2004 dos servidores públicos federais, além de outros, como a implementação de uma política salarial para o funcionalismo público, a incorporação das gratificações e o cumprimento dos acordos de greve. Tais pontos foram aprovados nos fóruns deliberativos da categoria.

A Fenajufe esclarece que os servidores do Judiciário e do MPU, em reunião ampliada realizada na sede da federação, em Brasília, aprovou como reivindicação o índice emergencial de 50,19% para todas as categorias do funcionalismo. Desta forma, a mesma desautoriza qualquer outra informação diferente do que foi aprovado pela categoria.

Ainda a respeito da matéria, é incorreta a informação de que o governo estuda uma proposta de reajuste para os servidores do Judiciário e do MPU. Na última reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente, no dia 06 de abril, os representantes do governo reafirmaram que não há qualquer proposta de reajuste em discussão para os trabalhadores judiciários e ministeriais, que ficaram de fora do reajuste diferenciado para alguns setores do funcionalismo público federal. Não há, portanto, qualquer negociação em separado, como vem acontecendo com outros setores.

Em resposta a esta atitude do governo, ontem, dia 14, em vários estados do país, os servidores realizaram atos públicos e paralisação em protesto ao reajuste zero e em favor do reajuste emergencial e de uma política salarial que garanta a recomposição das perdas salariais acumuladas e impeça perdas futuras.

Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário federal e MPU
FENAJUFE

Fonte: FENAJUFE