A Fenajufe organizou mais um dia de pressão sobre deputados e senadores que chegaram a Brasília para os trabalhos legislativos da semana. Com um pacote que exige muito sacrifício dos trabalhadores brasileiros, tanto do setor público quanto da iniciativa privada, a reforma da Previdência pune os mais carentes e continua garantindo privilégios a quem ganha mais. O argumento de que a “nova previdência é justa” cai por terra se confrontado com a idade mínima exigida – 65 para homens e 62 para mulheres – sem levar em consideração as diferenças regionais no país e o pior: as diferenças gritantes e desumanas dos estratos sociais.
Em linhas simples, a reforma da Previdência sempre terá resultado negativo para o trabalhador, pois ataca os três fundamentos para sua concessão: a idade mínima, que é aumentada, o tempo de contribuição, que é ampliado, e o valor do benefício, que é diminuído.
Não bastasse isso, a Proposta de Emenda Constitucioal da reforma, a PEC 06/2019, estabelece ainda o sistema de capitalização – caixa de Pandora do sistema financeiro e instrumento de enriquecimento sem controle para bancos e seguradoras, envolto numa mancha cinzenta. A capitalização individual proposta obriga cada trabalhador a ter uma conta para depositar valores ao longo da vida, sem qualquer garantia quanto ao montante do saldo final.
As atividades serão mantidas e fortalecidas na defesa dos interesses dos trabalhadores.
Fonte: Fenajufe