Participaram do encontro José Maria [CSP-Conlutas], Marina Barbosa [ANDES-SN], Guilherme Boulos [Movimento dos Trabalhadores Sem Teto – Mtst], José Hamilton [Condsef], Quintino Severo [Central Única dos Trabalhadores] e Pedro Armengol [Central Única dos Trabalhadores] e Cléber Buzatto [Via Campesina].
Os dirigentes também apresentaram reivindicações específicas. O representante do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Guilherme Boulos, cobrou do governo ação imediata a respeito dos despejos que estão ocorrendo por conta das obras da Copa e da Usina de Belo Monte e também uma justificativa para o corte de repasse de verbas ao programa Minha Casa, Minha Vida, o que segundo ele tem inviabilizado uma série de obras que deveriam atender aos trabalhadores sem teto.
A presidente do ANDES-SN, Marina Barbosa, colocou também na mesa a questão da necessidade de maior investimento por parte do governo na educação, com a aplicação imediata de 10 % do PIB. Chamou atenção ainda para a dificuldade de negociação enfrentada por todas as entidades dos servidores públicos federais [SPF] junto ao governo.
O representante da Casa Civil disse que considera um absurdo a forma como o despejo dos moradores está sendo feita, por conta das obras da Copa e de Belo Monte. Carvalho ressaltou que a desocupação das áreas muitas vezes é necessária, mas pode ser executada de uma forma menos prejudicial às famílias despejadas. O secretário se comprometeu fazer um diagnóstico imediato dos impactos das obras e criar um fórum de discussão e acompanhamento com a participação dos movimentos sociais.
Quanto às reivindicações dos SPFs, Carvalho disse que conversaria com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e com a presidente Dilma, para avaliar se existe a possibilidade de avanço nas negociações da pauta geral e das específicas. Propôs ainda a participação das entidades em fóruns de discussão já em andamento na Cassa Civil, que tratem dos pontos abordados na plataforma unitária.
Fonte: Andes-SN