Em Assembleia realizada nesta terça-feira, 5, e que, apesar do mau tempo, reuniu bom número de servidores no TRE/SC, foi aprovada a realização de ATO/Assembleia no dia 14 de junho, próxima quinta-feira, das 16 às 17 horas, no prédio do mesmo Tribunal. Os servidores lembraram que o projeto do PCS está parado há quase dois anos na Comissão de Finanças e Tributação por causa das sucessivas atuações da base do governo Dilma para impedir o quórum para votação, e a pressão sobre os três poderes é fundamental para o projeto ser aprovado.
Esta terça-feira foi um dia de agenda cheia para os servidores públicos federais de várias categorias. Além da marcha nacional, que reuniu mais de 15 mil na Esplanada dos Ministérios, eles tiveram uma plenária, promovida pelo Fórum Nacional de Entidades dos SPFs.
Cerca de mil servidores estiveram presentes no encontro, que avaliou o processo de mobilização de cada categoria do funcionalismo e reafirmou a disposição de construir uma greve nacional unificada. Depois dos informes apresentados pelos representantes das entidades nacionais, os servidores reafirmaram o dia 11 de junho como a data de início da greve do funcionalismo, considerando, no entanto, as especificidades de cada setor. Isso porque alguns, como o Judiciário Federal, o MPU e os docentes e técnicos administrativos do ensino básico e tecnológico – da base do Sinasefe – aprovaram o movimento grevista para o dia 13 de junho. Já a base da Condsef aprovou, em plenária nesta segunda-feira [04], paralisar os trabalhos a partir do dia 18 de junho. Com isso, o calendário aprovado indica a construção da greve unificada entre o período de 11 a 18 de junho.
Durante o informe da Fenajufe, o coordenador Saulo Arcangeli informou que os servidores do Judiciário Federal e do MPU estavam representados na Marcha Nacional por vários sindicatos filiados à Federação que, juntos com os demais setores do funcionalismo, estão dispostos a construir a greve em nível nacional. “Na Marcha demos o recado ao governo que não aceitaremos sua intransigência em relação à pauta do funcionalismo. No caso do Judiciário e do MPU, o Executivo não negocia os seus reajustes. Por isso é greve dos servidores federais e a Fenajufe estará nesta luta unificada”, afirmou.
A plenária desta terça-feira aprovou ainda, além da greve unificada, a participação dos servidores federais na marcha nacional da Cúpula dos Povos, no dia 20 de junho, no Rio de Janeiro. A atividade fará o contraponto ao evento Rio+20, organizado pela ONU [Organizações das Nações Unidas], de 21 a 23 de junho.