BRASÍLIA – 24/05/06 – Além das discussões sobre conjuntura nacional e internacional, reforma sindical, avaliação do governo Lula, PCS entre outros temas polêmicos, os delegados e observadores da XIII Plenária Nacional da Fenajufe também discutiram assuntos relacionadas às ações afirmativas, como gênero, etnia e livre orientação sexual. Por unanimidade, sem qualquer voto contrário, foi aprovada, no plano de lutas, a proposta que trata da criação de coletivos anti-racismo nos sindicatos.
Confira a íntegra do texto que será incluído no plano de lutas da XIII Plenária Nacional da Fenajufe.
Nossos sindicatos têm a obrigação de criar as comissões anti-racismo, pois o capitalismo em fase terminal torna-se violento, levando a práticas fascistas e nazistas, como as ocorridas, recentemente, em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, estados reconhecidamente avançados sob o ponto de vista político e econômico, onde estão surgindo grupos neo-nazistas. Outra motivação é a de que repudiamos qualquer forma de discriminação. Precisamos discutir e deliberar acerca das cotas nas universidades e demais ações afirmativas que vêm sendo implementadas.
Da redação – Leonor Costa/Fenajufe