A discussão sobre o Plano de Carreira do Judiciário Federal já está na pauta dos sindicatos da FENAJUFE. Na primeira quinzena de julho a Coordenação do SINTRAJUSC irá levar o assunto aos servidores em reuniões regionais e em um seminário estadual. O objetivo é estimular o debate sobre temas fundamentais para consolidar a proposta de Carreira, entre eles ascensão funcional, paridade entre ativos e inativos, jornada de trabalho, qualificação, tabela de vencimentos, critérios para ocupação de função comissionada e CJ e saúde.
Um dos coordenadores da FENAJUFE, Ramiro López, costuma lembrar que, com a Reforma da Previdência, o servidor público precisa ficar mais tempo na ativa. O problema é que, com base no atual PCS, em 15 anos o servidor galga todos os degraus da tabela. Depois, pára. Se faltar muito tempo para se aposentar, ficará anos estacionado na mesma posição. Para mudar, só fazendo outro concurso público. Por isso a Carreira é fundamental.
Carreira é o caminho para o desenvolvimento pessoal e profissional dos servidores. Ela diz como, quando e quanto o trabalhador poderá crescer e que passos precisa dar para isso. Ela cuida da vida funcional do momento do ingresso até a aposentadoria.
A jornalista Elaine Tavares Elaine diz que a Carreira permite ao servidor transitar, crescer dentro do trabalho que realiza. “Isso é fundamental para qualquer trabalhador, porque há incentivo para estudar, crescer, se qualificar. Hoje, mesmo que estude e se qualifique, o servidor permanece estático.” Se entra no serviço público com nível médio, por exemplo, a pessoa pode chegar ao doutorado, mas ficará amarrada ao nível no qual entrou por concurso.
Elaine esteve em reunião da diretoria executiva do Sindicato no mês de maio para falar sobre a proposta da Fasubra, detalhada na página do SINTRAJUSC. A jornalista acompanhou a discussão quando esteve na direção do Sindicato dos Trabalhadores da UFSC (SINTUFSC).