De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 21% das crianças brasileiras nascidas vivas em 2003 – ou seja, 650 mil recém-nascidos – não foram registradas. Segundo a coordenadora da Mobilização Nacional pelo Registro Civil, Leilá Leonardos, Roraima foi o estado que apresentou o maior número de meninos e meninas sem documentação. “As regiões Norte e Nordeste apresentam os maiores índices de sub-registro. Temos como fatores para isso: a falta de conhecimento da população, as grandes distâncias das moradias aos cartórios, bem como a falta de estratégia dos executivos municipais, para conhecer a sua população e oferecer o registro”, disse. Representantes de vários estados brasileiros vão se reunir em novembro para traçar estratégias de erradicação do problema e cronograma de trabalhos. Além disso, o Governo Federal articula ações entre alguns ministérios, como o do Desenvolvimento Social, a fim de que seus agentes trabalhem junto às famílias, informando, dentre outros pontos, a importância do registro e que o mesmo é gratuito.
Fonte: Agência de Notícias dos Direitos da Infância