A campanha nacional coordenada pelas centrais sindicais em defesa da redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais já conseguiu recolher 5 milhões de assinaturas a favor da proposta de emenda à Constituição [PEC] 393/01, dos senadores Paulo Paim [PT/RS] e Inácio Arruda [PCdoB/CE]. Entre as centrais que estão na organização da campanha se destaca a CUT, que tem feito o debate com seus sindicatos, federações e confederações.
Segundo levantamento feito pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento da Indústria [Iedi] com base em dados fornecidos pelo IBGE, o ciclo virtuoso de crescimento começou em 2004 e está se acelerando.
No ano passado, informa o Iedi, a produção por trabalhador nas fábricas cresceu 4,2%, quase o dobro do avanço que ocorreu em 2006, que foi de 2,5%, o que garantiu a expansão de 6% na produção industrial do País.
Houve crescimento do emprego de 2,2% e de 1,8% nas horas pagas, o que fez gerar um aumento de 3,1% de aumento real no que a indústria gasta com mão-de-obra.
Na avaliação do movimento sindical e de alguns parlamentares, com a redução da jornada de trabalho poderão ser gerados mais 2,2 milhões de novos empregos.
As centrais decidiram realizar paralisações em diferentes setores de atividades e mobilizações de rua, por todo o Brasil, no dia 28 de maio, já batizado de Dia Nacional de Lutas e Mobilizações pela Redução da Jornada de Trabalho sem Redução de Salários e pela Ratificação da 151 e 158.
Da Fenajufe, com Agência Diap