Nesta quarta-feira, dia 11, a categoria decidiu permanecer em greve por tempo indeterminado na base do SEEB Florianópolis e Região. Foram realizadas três assembléias específicas onde os bancários da Caixa, do Banco do Brasil, do BESC e dos bancos privados deliberaram pela continuidade do movimento. Nesta sexta-feira a greve entra em seu 18º dia, quando os bancários fazem avaliação do movimento.
As próximas assembléias, também específicas, acontecem na sexta, dia 13, em Florianópolis. Confira os horários, locais e participe:
CEF, às 16 horas, no antigo Cine Ritz (rua Arcipreste Paiva, nº 11, Centro, em frente ao Hotel Cecontur).
BB, às 18 horas, também no antigo Cine Ritz;
BESC e bancos privados, ocorre às 18 horas, no auditório da FECESC (Avenida Mauro Ramos, 1624 – próximo ao banco redondo no Centro de Florianópolis).
Fonte: SEEB Florianópolis e Região
Bancários em outros estados do país retornam ao trabalho
Após a Fenaban [Federação Nacional dos Bancos] apresentar uma nova proposta de reajuste para os bancários, as assembléias realizadas esta semana nos estados decidiram pelo retorno ao trabalho. Em algumas capitais, as assembléias foram realizadas no dia 10; e em outras, a categoria decidiu retornar ao trabalho em assembléia do dia 11, quarta-feira, como ocorreu em Brasília.
Em São Paulo, de acordo com informações da Agência Brasil, nas assembléias de terça-feira [10], os funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal haviam rejeitado as propostas feitas pelos bancos federais no último dia 9. A proposta do Banco do Brasil era de participação nos lucros e resultados [PLR] semestral de 95% do salário, mais um valor fixo de R$ 412 e R$ 1,8 mil [a serem distribuídos de forma linear com base em 4% do lucro líquido do banco apurado no semestre] e mais uma bonificação de acordo com a função. A Caixa ofereceu uma participação nos lucros e resultados de 80% do salário mais uma parcela de R$ 3,1 mil.
Mas na quarta-feira [11] os trabalhadores desses bancos decidiram encerrar a greve. Nas assembléias, os funcionários dos bancos federais votaram pelo fim da paralisação e aprovaram as propostas apresentadas anteriormente pelas direções dos dois bancos e que haviam sido rejeitadas.
Também na quarta-feira, os trabalhadores dos bancos privados e da Nossa Caixa já haviam voltado ao trabalho. Em assembléias realizadas na terça-feira [10], os bancários aceitaram a proposta da Fenaban de 3,5% de reajuste para as verbas salariais e participação nos lucros e resultados [PLR] de 80% do salário mais R$ 828 e ainda um adicional variável entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil de acordo com o lucro dos bancos.
Assembléia no DF reúne mais de 3 mil
A assembléia geral dos bancários do Distrito Federal, realizada na quarta-feira, aprovou as propostas da Fenaban, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, decidindo pelo encerramento da greve no DF.
Segundo informações do Sindicato dos Bancários do DF, mais de três mil trabalhadores participaram da assembléia. “Não é o acordo que almejávamos, mas foi o possível diante da conjuntura e da nossa capacidade de pressionar os bancos”, afirma Jacy Afonso, presidente do sindicato, que aponta uma conquista que não pode passar despercebida:
“Invertemos a lógica e estabelecemos uma vinculação direta entre lucro e distribuição da PLR, que só havia no Banco do Brasil. A partir de agora, a luta é para elevar esses patamares”, afirmou.
Da Fenajufe, com Sindicato dos Bancários do DF e Agência Brasil