Assembléia Permanente realizada no dia 25 de novembro no TRT, com a participação de servidores da Justiça Federal e Eleitoral, aprovou por unanimidade a continuidade da greve iniciada no dia 19.
No início da tarde, representantes do Comando Local de Greve se reuniram com o presidente da AMATRA 12, Irno Resener e com o diretor da entidade Sebastião Tavares para discutir a posição das associações nacionais da magistratura sobre o projeto de reajuste. Segundo o presidente, a Amatra não tem posição nem a favor nem contra o reajuste pois o assunto não foi discutido pela magistratura trabalhista catarinense.
Ele disse que na sua opinião a carreira dos servidores é um assunto que deve ser tratado pelos servidores com as autoridades competentes, não sendo os juízes interlocutores. No mesmo sentido esclareceu que a Amatra não poderia se manifestar contra ou a favor da greve sem antes submeter o assunto a uma assembléia, mas que é do conhecimento de todos que muitos juízes sempre apóiam as mobilizações dos servidores. Por fim, relatou as últimas negociações da magistratura que resultaram num reajuste muito aquém da simples reposição da inflação e corrigiu informação divulgada em boletim do sindicato de que “o reajuste dos juízes foi aprovado em tempo recorde”. Segundo ele, o projeto já havia tramitado nas comissões da Câmara e estava há mais de um ano pronto para ser apreciado em Plenário.
Os representantes do Comando de Greve esclareceram aos dirigentes da Amatra sobre todos os aspectos da nossa luta, desde os paradigmas da nova tabela proposta até o momento inadiável para a greve em razão do ano eleitoral de 2010.